sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O segredo por tráz das catástrofes


Uma arma capaz de provocar terremotos e controle do clima se tornou em realidade
“O HAARP talvez seja o mais perigoso experimento militar realizado no mundo até hoje, com exceção da primeira explosão da bomba atômica.”
A revista Popular Science de novembro de 1995 apresenta uma reportagem sobre o HAARP. Essa revista, normalmente alegre e divertida, condenou com muita veemência o que está sendo construído no Alasca. A reportagem diz que o HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) administrado pelo Pentágono, sob coordenação da USAF ( United States Air Force) através da universidade do Alasca e da USNAVY/Naval Research Laboratory para “entender, simular e controlar os processos ionosféricos a 550 km de altitude poderiam revolucionar as comunicações e sistemas de vigilância militares”. Iniciou-se em 1990 para uma série de experimentos durante vinte anos. Os equipamentos são fornecidos pela Advanced Power Tecnologies, uma subsidiária com sede em Washington D.C. e E-System de Dallas, fabricante de longa data de tecnologias para projetos ultra-secretos.
A reportagem continua: Richard Williams, físico-químico e consultor do laboratório Sarnoff da Universidade de Priceton, está apreensivo. Especulações e polêmica cercam a questão se o HAARP poderia causar danos irreparáveis à atmosfera superior da Terra. O HAARP vai irradiar bilhões de watts de energia radioelétrica na Ionosfera e não sabemos como isso acontecerá. A ionosfera se localiza entre 60 km a 1.000 km de altitude, e devido à sua composição, reflete as ondas de rádio. Com experimentos nessa escala, poderiam ser causados danos irreparáveis á atmosfera superior da Terra em pouco tempo.
De acordo com Popular Science: A representante do estado de Alasca, Jeanette James, cujo distrito circunda o local do HAARP, perguntou várias vezes sobre os projetos aos oficiais da Força Aérea e sua resposta foi que não se preocupasse. Diz ela: Lá dentro, tenho a impressão de que isso é assustador. Estou cética. Acho que eles não sabem o que estão fazendo.
Estação do HAARP em Gakona, Alasca
HAARP está localizado em uma remota instalação de segurança máxima, cercado por cercas elétricas, câmeras de detecção de movimentos, elevam-se várias enormes antenas numa área limpa da floresta que se estende por centenas de km pelo Alasca. Concluído em dezembro de 1994 e agora em atividade, o campo de antenas é a única parte visível de um poderoso e sofisticado transmissor de rádio-energia de alta potencia.
Estações do HAARP
Menos conhecido é que existem vários tipos de HAARP ao redor do mundo:
1) Mu Radar – estação de 1 megawatt no Japão.
2) Arecibo Observatory – estação de 2 megawatt em Porto Rico.
3) HIPAS – estação de 70 megawatt no Alasca.
4) Sura – estação de 190 megawatts no centro da Rússia.
5) EISCAT – estação de 1 gigawatt em Tromsø, Norte de Noruega.
E muitos outros…
HAARP é um gigantesco campo de antenas transmissoras de energia radioelétrica de alto poder, que envia a energia até partes previamente selecionadas da ionosfera, que reflete de volta esta energia para superfície da terra, penetrando vários quilômetros no solo, interrompendo o fluxo de magma terrestre, perturbando a crosta terrestre, causando terremotos. Como se não bastasse outros países como a Rússia, China, Europa, Austrália, Japão etc também fazem uso dessa tecnologia que permite influenciar o clima e perturbar a crosta terrestre.
O HAARP dos EUA em Alasca, é dito ser apenas uma simples instalação de 3,6 megawatts. Ele tem o poder máximo 278 vezes menor que o EISCAT na Noruega. Apesar disso a sofisticação de HAARP está longe de ser inútil de acordo com a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency).
De acordo com o gerente do programa HAARP, John L Hecksher, do Laboratório USAF Phillips, as aplicações militares desta pesquisa são limitados: “ Embora HAARP esteja sendo administrado pela Força Aérea e Marinha, é puramente uma instalação de pesquisa científica atmosférica e não oferece nenhuma ameaça a adversários e não tem nenhum objetivo militar”, diz ele. Mas esta é só a parte publicamente anunciada do programa.
HAARP também tem um programa secreto: procurando metas militares mais exóticas, como localizar fábricas de armas profundamente enterradas milhares de km no solo, desencadear terremotos e alteração até mesmo do clima sob um território de inimigos. Um documento interno de 1990, obtido por Popular Science, diz que as metas globais para os programas são de controlar os processos ionosféricos que melhore grandemente a supremacia militar e sistemas de comunicações dos EUA”. E fornece uma pequeno resumo simplificado das aplicações seguintes:
* ARMA GEOFÍSICA – O HAARP pode provocar terremoto enviando frequência de ressonância de terremoto (2.5hz) na ionosfera, a ionosfera reflete essa frequência de volta para superfície da Terra, penetrando vários quilômetros no chão. O sísmo é causado por interrompimento do fluxo de magma e perturbação da crosta terrestre.
* MANIPULAÇÃO DO CLIMA – Modificar temporariamente a atmosfera superior excitando os elétrons e íons com energia radioelétrica focalizados. HAARP pode modificar a composição molecular de certa região da ionosfera, aumentando artificialmente as concentrações de ozônio, de nitrogênio e gases para alterar a temperatura da atmosfera superior, e em consequência o clima na região. Digamos que é um “aquecedor” ionosférico. Uma analogia seria um forno de microondas doméstico que aquece a comida excitando suas moléculas com energia radioelétrica de microonda.
* Raio-X do solo – Irradiar ondas radioelétricas na ionosfera que reflete a onda de volta para superfície da Terra, penetrando vários km no solo, sondando profundamente vários quilômetros sob a superfície do chão, captando reflexos através de antenas das ondas que se irradiaram do solo para cima na ionosfera, colecionando e analisando os dados obtidos para fazer uma topografia virtual penetrante da superfície abaixo do solo.
* Radar de detecção de aeronaves furtivas – Enviar ondas radioelétricas para regiões da ionosfera inferior e superior para formar lentes “ virtuais “ ou “ espelhos “ no céu que possam refletir e detectar variações em uma grande faixa de sinais de rádio em cima do horizonte e descobrir mísseis e aeronaves stealths (furtivas).
* Comunicação terrestre-submarina – Enviar ondas de alta potência para ionosfera, usando a ionosfera como refletor de ondas ELF para comunicação a grandes distâncias com submarinos profundamente submersos no oceano.
* Escudo global anti-mísseis – Escudo anti-mísseis de alcance global que destruiria mísseis e aeronaves causando falhas nos sistemas de orientação eletrônica, aquecendo demais os sistemas de orientação eletrônica deles na medida em que voam por dentro de um poderoso campo eletromagnético.
Alteração do clima:
Em 1958, o principal consultor da Casa Branca sobre alterações do clima, Capitão Howard T. Orville, disse que o Departamento de Defesa dos EUA estava estudando formas de manipular a energia atmosférica, influenciando, assim, o clima mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.
No lado direito temos imagens de um estranho efeito atmosférico, possivelmente provocado pelo Haarp. Pesquise no Google: HAARP Clouds
Para fins militares o HAARP teria várias aplicações, por exemplo: provocar pane de equipamentos eletrônicos militares, causar blecaute de energia, perturbar sinais de telecomunicações e radares, detectar mísseis e aviões furtivos, sondar bases subterrâneas de um país inimigo e etc.
EUA investiram dezenas de milhõesde dólares nesta pesquisa. Acontece que essas frequências de radioenergia emitidos pelo HAARP perturbam as funções cerebrais humanas.
O próprio “Airpower journal” em 1996 disse que o exército americano está a desenvolver armas psicotronicas para afetar a mente humana. Veja: Tecnologia de manipulacao psiquica – HAARP
Resumindo o que é HAARP
HAARP é um termo genérico usado para descrever armas eletromagnéticas escalar, tecnologia inicialmente desenvolvido por Nikola Tesla no início do século 20. Antenas de HAARP utilizam frequências de ondas de rádio super-potentes, focalizadas num raio que aquece uma área de 1.000 Km quadrados da ionosfera, as ondas regressão então à superfície da Terra. Os cientistas do instituto HAARP constataram que a frequência 2,5 Hz é a frequência de ressonância de um terremoto. O HAARP é usado também como aquecedor ionosferico para alteração do clima.
HAARP pode simular e enviar a frequência de ressonância de um terremoto na ionosfera e a ionosfera reflete essa frequência de volta para superfície da Terra – penetrando vários quilômetros no solo, interrompendo o fluxo de magma terrestre, perturbando a crosta da terra, desencadeando terremotos. Ao irradiar essa frequência em uma trajetória específica, HAARP pode provocar terremotos qualquer lugar do planeta. HAARP pode irradiar essa frequência em qualquer lugar do planeta usando retransmissores terrestres (semelhantes ao HAARP) ou plataformas moveis no oceano espalhados ao redor do globo. Uma transmissão de curta duração não é o suficiente para perturbar a matéria sólida (magma e crosta terrestre) por isso eles transmitem a frequência na área-alvo durante vários dias – até que o terremoto seja desencadeado. HAARP pode também provocar mudança climática mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera em determinada área.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Onde nascem os monstros

"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis."
Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."
James Garfield
presidente americano, 1881.

Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez** tem-se registro da "usura". Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia.
Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, e com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino, afirmou que "o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida." De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os "castigos" e as "bênçãos" do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou "empréstimo baseado em reserva fracional" ou "empréstimo sem cobertura ou lastro". Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados "ciclos econômicos", nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do "empréstimo sem lastro" continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes — na realidade meros agiotas — perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O usurário e a sua mulher – Quentin Matsys, 1514 – Óleo sobre madeira – Museu do Louvre – Paris
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote "people’s bank" (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer1, ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da sua loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa "escudo vermelho" em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amschel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem — e continuam exercendo — poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.***
"Os judeus, que são algo como nômades, nunca até agora criaram uma forma cultural por si mesmos, e até onde eu posso ver, nunca o farão, uma vez que todos os seus instintos e talentos requerem uma nação mais ou menos civilizada como hospedeira para o seu desenvolvimento."
C. G. Jung
The State of Psychotherapy Today, Collected Works (Routledge), vol. 10 (1934).
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia.
Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de "peixes grandes" do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade.
Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas de ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. – leia-se ESSO), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers2, Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o "chefe" do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending ("empréstimo sem lastro"), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados